
Homens e Mulheres sofreram grandes mudanças sociais. Os relacionamentos afetivos ganharam novas formas de expressão, o sexo ganhou mais espaço e importância na vida amorosa do casal, sobretudo da mulher, que conquistou o direito ao prazer.
Muitas pessoas buscam a felicidade, querem viver um êxtase sexual diário, mas se esqueceram que tudo isso está ligado à subjetividade.
Cada pessoa, cada casal, manifestam suas fantasias de maneiras diferentes, afinal não há receita para ser feliz, nem para o prazer sexual, A vivência da sexualidade não é apenas "fazer amor", mas as sensações vividas no dia a dia que refletem o prazer de estar com alguém. Ter uma relação "aberta" implica alguns cuidados para o casal, os cônjuges devem pontuar regras para evitar constrangimentos e cobranças futuras, pois irão expor a intimidade para outros pessoas. Essa forma de fantasiar novas práticas sexuais pode ser uma grande armadilha se não existir confiança, segurança e maturidade entre o casal. É certo que no contexto atual a forma tradicional de casamento vem sofrendo inúmeras modificações, mas essa instituição continua monogâmica porque grande parte dos casais quer exclusividade nos relacionamentos afetivos. Por isso, a sensação de ser traído/a é evidente se a pessoa que amamos se interessar por alguém. Um casamento equilibrado, consolidado, não é utopia. Pesquisas feitas sobre relacionamentos revelam que as pessoas mesmo fazendo ou experimentando loucuras no campo sexual, buscam consolidar suas relações afetivas.
Os casais podem ter um grande amor, vivendo intensamente cada prazer. Para isso, é necessário negociação diária, reciprocidade, diálogo permanente e crescimento mútuo, ninguém permanece igual depois de 10 anos de convivência, o mundo mudou e as pessoas também...